segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Terra Fértil


Bem que se pode querer atirar areia para os olhos de quem nos lê - veja-se o cabeçalho do blog - mas não há volta a dar. O nosso país político é um viveiro de episódios dignos das melhores séries cómicas britânicas.
Como se sabe, uma cópia por muito bem feita que seja, nunca se aproxima do original. Nota-se sempre o esforço de replicar o molde. Não há volta a dar!
Falo, a este propósito, de José Sócrates e do estilo pateticamente autoritário que procura seguir, tenho em mente o que observou há mais de 10 anos quando Cavaco Silva era Primeiro-ministro. Seja o tom de voz, em que ninguém acredita, seja a forma como discursa, Sócrates vive encerrado numa realidade paralela. É um homem que acredita corporizar a mudança que o país tanto precisa há anos. Acontece que nas políticas seguidas, o actual Primeiro-ministro parece esquecer que governa para alguém. Esse alguém são os milhões de portugueses que, ano após ano, aguardam que Portugal se transforme num país onde o bem público seja respeitado como algo que pertence a todos e não como algo que possa ser apropriado por alguns.
Os casos são tantos que se tornaria fastidioso fazer uma lista, mas deixo o ainda quente dossier BPP para que se perceba do que falo. Parece-me a mim, mas posso estar errado, que quando se investe no mercado de capitais, a palavra risco é uma das variáveis em jogo. Parece-me que quando os clientes do BPP foram recompensados com dividendos consideráveis devido às opções dos gestores de fundos, EU não lhes fui pedir uma ajuda para comprar o meu automóvel, mudar de televisão ou ir de férias pela Europa. Parece-me, digo eu...
Naturalmente que, neste caso, houve pessoas burladas a quem foi dito que o risco era mínimo na aplicação das poupanças de uma vida, sendo que afinal os gestores estavam a apostar no vermelho/par quando depois saiu tudo no preto/impar. Isso são casos de polícia.
O que acabou por se passar revela a típica forma portuguesa de passar pelas coisas. 
Discute-se muito, argumenta-se num sentido, defende-se noutro, mas no fim arranja-se sempre um pensinho rápido para custar menos a suportar a dor. Ainda hoje nos orgulhamos da forma como decorreu o 25 de Abril. Quase sem tiros. Sem sangue derramado. A revolução dos cravos, etc. Ainda no outro dia vi no youtube imagens dos momentos junto ao Quartel do Carmo e pensei: que raio de povo é este que - depois de quase 4 décadas a levar na cabeça de uma cambada de gente da província, mesquinha, pequenina de cabeça - vem para as ruas apoiar os militares em rebelião e não despacha pelo menos 10 caramelos do "antigamente" só por desporto? Tive saudades das aulas de história e da revolução de 1383-85 que resultou no reinado de D. João de Avis. Aí sim, ainda corria algum sangue quente nas veias portuguesas. É esta falta de capacidade de luta, mesmo que sem objectivo pré-definido, que me impressiona no nosso país. Uma incapacidade de mandar tudo para o caralho quando o abuso é demasiado.
Chega de entendimentos entre a banca e o governo. Chega de entendimentos entre os pelintras da província que nos representam no Parlamento. Chega de senhores que abandonam funções de governo ou partidárias e passam para CEO's de grandes empresas que têm negócios de milhões com o Estado. Chega de sermos governados por tipos que viveram nas aldeias ou atrás das montanhas. Chega! 
Claro que Portugal não é dos que vivem nas cidades, mas é quase uma verdade científica que alguém que tenha vivido até à adolescência ou ao início da idade adulta num meio com 2 mil pessoas, fique deslumbrado quando chega a Lisboa. Isto apesar de Lisboa ser uma cidade de dimensão média na Europa actual. E o que se passa, meus amigos, é que se olharem para os protagonistas de algumas das mais recentes trapalhadas reparem só onde eles nasceram.

 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Natal... época do biqueiro!

É por esta altura que as pessoas pensam em ser boazinhas. Ficam invadidas por um sentimento pacificador. É Natal… e tal!
Só que este sentimento é de outros tempos, é das épocas em que a religião tinha força, pesava na vida da maioria dos povos ocidentais ou ocidentalizados. Agora são uma minoria os que vão à igreja e levam o Natal a sério, os que têm consciência de que esta quadra se assinala por alegadamente em tempos ter nascido o “Salvador” (Jesus The Kid). Durante o ano as igrejas parecem o estádio José Gomes na Reboleira, nunca enchem, nem com a visita deste Papa (Bento XVI) porque se fosse com a do outro seria diferente, mais que não seja porque o povo ia querer ver com os próprios olhos o milagre da ressurreição na pessoa (ou o que fosse) de JP II.
Acho que os tempos são outros e as pessoas deviam descartar este sentimento de bondade. Porque o Natal de agora significa empurrões em lojas e centros comerciais, presentes envenenados, fretes de jantares, filas de trânsito e ofensas nas estradas, sms de Boas Festas em catadupa (de pessoas cujo o último sinal que se teve foi precisamente há um ano e no mesmo registo), há o stress da preparação da Ceia (porque se insiste na tradição e os ingredientes de agora não são como os de antigamente, nada sai bem) e há ainda muitas outras coisas.
Por tudo isto vamos dar começar a trazer ao Natal o verdadeiro sentimento, sem hipocrisias, sem medos. Para começar, um biqueiro na árvore que dá um trabalhão do caraças, ocupa espaço, está morta, gasta electricidade e nem faz sombra porque está sempre a um canto dentro de casa. Depois não temos de falar bem com pessoas de quem não gostamos o ano todo e que estupidamente por esta altura parecem uns anjos, se possível aproveitar a época para lhes darmos também uns biqueiros. Se nos derem algum presente ridículo, ou repetido (dos que não servem para nada) nunca fazer sorriso hipócrita e também aqui procurar oportunidade para mais uns biqueiros (nem que seja na tia de 80 e tal anos que já tem idade para ter aprendido que peúgas não se oferecem). Se o bacalhau estiver salgado, vai de biqueirada para cima. Se depois da meia noite quiserem continuar a fazer conversa e pressão para manter o espírito do antigo Natal vivo por mais uma hora avança-se para mais uns biqueiros bem puxados atrás seguidos de debandada sem deixar combinações feitas para o almoço do dia seguinte.
Passem o Natal calçados com botas de biqueira de aço!

Natal Amigo!!!


Sendo nós sensíveis à quadra que atravessamos, não podíamos deixar de oferecer alguma coisa a quem nos visita. Dentro das nossas posses remediadas, tentámos deixar o chamado "agrado de boca" a quem - por estes dias de pança cheia de bacalhau, perú ou outra refeição alternativa - necessite de um digestivo para ajudar a "desmoer". Deixamo-vos por isso a sobremesa. Avisa-se que é para ingerir com moderação. Não sejam garganeiros e queiram tudo ao mesmo tempo.
Bom natal destes miúdos!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

1 dia e algumas horas em Genéve e "Everything"

Antes de mais, quero dizer que gosto mais da lingerie verde escura, por ser mais sóbria.
Agora sim, vamos ao assunto deste post.
Tudo começou com ansiedade e expectativas a grande altitude. Saí da água à pressa e o frio desapareceu. O transito para o aeroporto, a greve da TAP e tudo o resto consumiram-me. Adormeci na porta de embarque. Brinquei à dança das cadeiras num A-320. Comecei o voo com uma vertigem (ou mais). Cheguei e mais uma vez ninguém à minha espera! Cheguei e não cheguei. Voltei a chegar! Não consegui dar ouvidos à música alta do La SIB. Não me perdi a voltar para casa. O pouco descanso foi fácil de ultrapassar! A neve estava como nunca a tinha visto! O pôr do sol a mais de 2.000m de altitude mudou-me! A caixa do multibanco de Morzine travou-me! O meu Zé Nano voltou a embalar-me! A minha desorientação bloqueou-me! Perdi-me! Encontrei-me. O meu cansaço e tudo o resto não me deixaram dormir muito! Não consegui dar ouvidos a uma senhora simpática (e chata, coitada!). O meu Zé Nano estava a preparar-me! No regresso já não houve dança de cadeiras. Vim sossegado a falar sobre tudo e sempre a pensar no mesmo. Chegámos e fui o último. Entrei no Biuss (para os franceses também me perceberem) da ANA e o meu Zé Nano acabou comigo… Everything!

Agradecimento especial a “Speaking” e aos “Bunnies”, sem eles não poderia ter escrito o que acabei de escrever e poderia ter escrito!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Pequeno momento


Ainda faltam quase duas semanas para completarmos os dois meses de vida deste blog.
Hoje ultrapassámos a marca das mil visitas ao nosso canto de diarreia mental. Fica o registo.
Continuaremos por cá...

Não se esforcem!

Chovem temas para um gajo cascar aqui neste cantinho!
O Santana Lopes aproveitou a reabertura da Kapital para dizer que quer voltar à Câmara.
O Advogado do Bibi pede 5 anos de prisão com pena suspensa nas alegações do caso "Casa Pia".
Os dirigentes do Estrela da Amadora insistem em não pagar ordenados e têm agora mais um credor, o sindicato dos jogadores.
Até lá de fora chegam motivos. Muntadar al-Zaid atirou dois sapatos a G.W. Bush só para me obrigar a escrever.
A Reserva Federal norte-americana baixou os juros para mínimo histórico - o,25% - e qualquer dia um gajo pede emprestado 100 e só paga 90.
Meus meninos, não vale a pena! Não vos consigo dar atenção! Só me apetece falar de lingerie! Mas não o vou fazer. Fico-me só pela confissão por respeito a todos os leitores deste blog, não vos quero aborrecer com monotonias!
Ah! Não sei se repararam mas desde que Irina é "cabeça" (podia ser o que quisesse mas como até agora não expressou opinião fica-se por ser "cabeça" do nosso cartaz durante as festas, pelo menos) deixamos de fazer posts com fotografias anexadas! Falo por mim, não tenho coragem sequer de afrontar esta deusa com uma parvoíce qualquer.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Satisfação

É agradável perceber que fomos ao encontro da sensibilidade de alguns dos nossos leitores.
Bastou mudar, ligeiramente é certo, o ambiente deste espaço para se sentir uma lufada de ar fresco na frequência. Houve mesmo gente que para ver a nossa Irina, chegou a tomar banho fora do esquema pré-definido para Invernos rigorosos. Assim, das três passagens semanais pelo duche passaram para sessões diárias. Algo que a mim, pessoalmente, muito me apraz já que banhinho todos os dias nunca fez mal a ninguém.
Introduzimos ainda uma sondagem essencial, nestes tempos de incerteza mundial, para percebermos quem - neste momento - faz melhor humor na nossa terra. Conhecemos os protagonistas de ambos os programas, temos as nossas opiniões (que iremos partilhar), mas queremos é saber a vossa opinião.
Fica ainda prometido um post sobre uma certa viagem de amigas nossas ao Rio de Janeiro. 
Não vamos referir os nomes por uma questão de decoro, mas vamos falar desta tentativa nacional e de loja dos 300 de replicar o espírito Sex and the City. 
No início dissemos que iríamos falar de todos - conhecidos, desconhecidos, próximos e distantes - e pensamos que esse post vai provocar o conflito e a tensão que tanto gostamos!

Gingobel! Gingobel! Já não há papel... que aguente!

Nunca o papel foi tão bem empregue!
Tudo a pensar “pronto…! Já andaram aqui um mesinho a brincar aos blogs todos certinhos e estalou-se-lhes o verniz todo!”. Nada disso! Mentes pequerruchas! O nosso cantinho internético não é sexista machista (nem outras coisas feias acabadas em “ista”)! Sabem porquê? Porque esta fotografia é de interpretação muito ampla.
Tanto às nossas visitantes como aos nossos visitantes quisemos, nesta altura do ano, com a nova decoração do nosso blog mostrar que o Natal existe porque também Deus (O Criador) existe.
Nesta fotografia elas podem apreciar uma roupa interior de elevada qualidade, conforto e bom gosto, podem também ver um modelo a seguir ou simplesmente soltar, com os olhos semi-cerrados, um “puta” vindo bem de dentro.
No caso deles, não dizem que o Natal é quando o homem quiser? Pois eu sou homem e neste caso concreto quero o Natal sempre.
- Irmãos Marx esta quadra pode perpetuar-se e o vosso regresso está mesmo muito mal paradinho!
Estou a achar apatronado ter uma sereia, devidamente equipada, como guardiã do nosso blog.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Natal é para todos

Depois de aturada pesquisa científica, vários quilómetros percorridos pelas ruas de Lisboa e uma complexa reunião final, estes miudos apatronados escolheram a melhor publicidade da época natalícia. É uma altura em que somos bombardeados com mensagens consumistas para todos os gostos e feitios, mas preferimos outro tipo de comunicação.
A campanha da Intimissimi para este Natal, passe a publicidade, fez-nos atribuir o primeiro lugar no que respeita a Outdoors nesta quadra.
A grelha cromática da publicidade, a mensagem simples e directa e a empatia que estabelece com o consumidor foram os motivos essenciais.
Com tanta eficácia comunicacional merece ficar até à passagem de ano como imagem de cabeçalho deste espaço. Além disso, os Irmãos Marx precisavam de ir passar o Natal com a família a casa. Temos que compreender... 

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Fotografias

Sempre tive alguma resistência à utilização do telemóvel como máquina fotográfica, mas recentemente usei-o para captar algumas imagens que me chamaram à atenção. Fiquei satisfeito, mas continuo a ser um pouco retrógado. Máquina de "plingrafias" é uma coisa, telemóvel é outra. Mesmo assim, aqui ficam as fotografias.

1 - Fim de tarde frio na esplanada da Graça

2 - Velho de cadeira de rodas junto a obras no àtrio do Hospital da Luz

3. Descolagem de avião por cima de Campolide


E pronto. É isto!

sábado, 6 de dezembro de 2008

O que é isto, pá!?

Claro que a intenção do post de Patron Lcb não era axincalhar o seu brother que se deparou com uma "máquina de roupa" pela primeira vez. Era principalmente para criticar outros e ressaltar a sua habilidade para as tarefas caseiras. Mas ao que parece a sensibilidade gasta-se nas lides domésticas.
Não sou rico, nem nada que se pareça. Mas prefiro jantar menos vezes fora para fugir ao trabalho das limpezas e pagar a quem faz dessa actividade profissão. Com isto fica claro que estou fora do grupo de machos que depende das mulheres em casa e não deixo de ser organizado nem arrumado, antes pelo contrário.
Já agora, se me estiver a ler em algum engarrafamento na auto-estrada da informação, Dr. Balsemão aproveito para lhe manifestar a minha compreensão pelos cortes em tempo de crise e o meu profundo lamento pela realidade sombria em que algumas das pessoas em quem depositou confiança mergulharam as contas da empresa mas um salto salarial vinha mesmo a calhar, só para que eu possa continuar a fugir às tarefas domésticas e a jantar fora.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Dilemas do Macho


O post que me antecede, assinado pelo Patron Mig, fez-me pensar nalgumas das dúvidas que nos assolam a nós homens. Por um lado é-nos hoje exigido - e bem - que dividamos as tarefas com as mulheres com que vivemos, mas por outro lado espera-se que continuemos a ter aquela atitude do macho que resolve os problemas mais pesados de qualquer casa: electricidade, torneiras, pendurar candeeiros, pendurar quadros...


Pessoalmente, nunca gostei de mulheres que se resumem à atitude que está entre o maternalismo e a subserviência. Mas, há mulheres que à partida entendem que o Homem não deve fazer certas coisas. Não é expectável e sempre nos dá um certo charme desastrado não saber como fazer um ovo estrelado ou qualquer merda que um mentecapto consegue fazer. E casos destes existem em casais juntos há 50 anos ou há 50 dias. Que raio de mulheres são estas? 
Confesso que me causa alguma perplexidade um caramelo chegar aos 37 anos virgem numa tarefa doméstica tão básica como fazer uma máquina de roupa - gosto do termo coloquial "fazer uma máquina". Eu sei que hoje em dia fica bem a um homem dizer que faz esse tipo de coisas e, com isto, não estou a pensar que o meu companheiro de escrita o fez com essa intenção. Mas, a verdade é que ouço muitos homens gabarem-se de fazerem tarefas que são básicas. Dá-lhes um perfil versátil, independente e preocupado na divisão do quotidianos doméstico. 
Sinceramente, será assim tão difícil juntar um monte de roupa, ler o programa da máquina (que diz roupa branca, cor, etc) e definir uma temperatura? Será necessário ter um MBA em gestão caseira para se perceber como se lava a louça ou passa a ferro? Claro que tudo isto pode ficar menos bem feito do que é suposto, mas isso pouco interessa. O que conta é que somos nós que o fazemos, sem precisarmos de ninguém.
Falo por mim, naturalmente, mas desde a minha adolescência que fui educado a saber tratar das minhas coisas: roupa, comida, limpeza e organização do meu espaço. Se calhar por isso sempre me fez confusão a ideia de depender de alguém, nomeadamente de alguém com quem partilhamos a nossa vida, para conseguir ter o conforto que entendo por básico.
Se me perguntarem se gosto das actividades domésticas (tratar da roupa, louça, aspirar, etc) é claro que digo que não! Mas são daquelas coisas que têm que ser feitas portanto não vale a pena perder tempo a pensar em merdices. De todas estas tarefas, há uma no entanto que me dá real prazer. Gosto de cozinhar e gosto ainda mais de o fazer para quem gosto. E garanto que não tem nada a ver com esta mania recente dos chefs novos e cheios de truques que tanto vemos na televisão e nas revistas. Garanto também que executar qualquer uma das tarefas referidas anteriormente não afecta a virilidade de nenhuma. Portanto, "idem-se" fornicar...

Máquina dos infernos!


Aos 37 anos sou confrontado com uma nova realidade, a do mais complexo bicho da lide doméstica. Fiz a minha primeira "máquina de roupa", sozinho, só a ler (tentar) as instruções.

Estou mal habituado? Ui! Começam as "bocas"! Já acabaram? Já?

Fiquem a saber que o saldo foi bastante positivo. De uma grande molhada só há a 2 feridos ligeiros que podem passar a graves se na próxima "máquina" as manchas não saírem.

A parte engraçada de tudo isto não é eu só ter entrado neste mundo com esta idade, nem ter ficado a arder com uma camisa e uma t-shirt, é a conversa dos mais "experientes".
- Ah! Isso é fácil e não tem nada que saber! Só tens de separar a roupa escura da clara e da colorida, depois não lavas a mais de 40 graus! Só isto!
Ah... ah... ah! O que é isto seus grandes heróis!? Que espertinhos que vocês são! Primeiro para fazer uma "máquina" só com roupa escura, outra só com clara e outra só com roupa colorida teria de sujar toda a minha roupa e só depois é que partia para a lavagem porque de outro modo não dá, a máquina é grande e a roupa é pouca e há que pensar no ambiente! Depois, essa história dos 40 graus é mesmo de quem nunca olhou para as possibilidades, múltiplas com complexidade semelhante às matrizes que as colectividades utilizam para apostar no totoloto, que um animal destes é capaz, são alguns 20 programas de lavagem combinados com não sei quantas possibilidades de centrifugagem multiplicadas por mais de uma dezena de modos de secagem! Aposto que os "entendidos" só utilizam um programa e é porque conhecem algum génio que lhes disse "Estás a ver este botão redondo? Pronto, não mexes em mais nada, só aqui. E rodas até ao 5. Depois carregas no On e ouves a água a entrar! Depois isto começa a trabalhar. Esperas umas 3 horas. Quando a luz vermelha ficar acesa e a máquina deixar de far barulho podes carregar no Off ".
Ainda se vende sabão "Clarim"?

domingo, 30 de novembro de 2008

Brinquedos


Este post é o primeiro que escrevo no teclado do meu novo computador. 
Decidi mudar e deixei-me conquistar pela Apple. Assim, aqui estou eu agarrado há dias ao meu Macbook a tentar reformatar a minha cabeçorra. Estou muito satisfeito com tudo isto que tenho vindo a descobrir. E a coisa promete trazer um nível zero de arrependimento devido à mudança.
Não vou ser ingrato com o meu Toshiba que me acompanhou em tantos momentos difíceis, mas também agradáveis. Deixo-lhe aqui uma sentida homenagem, mas a vida é feita destas coisas meu amigo.
A compra, ponderada durante meses, acabou por ser acelerada pela oferta de um desconto de 10% para quem tem cartão FNAC. Tinha que aproveitar e a crise que vivemos - parece uma incongruência, mas caguei - fez-me pensar nos cento e tal euros que acabei por poupar.
Lá fui e trouxe este bicho para casa. 
Foi ao pensar no tempo que vou passar com o pernil esticado e imobilizado que senti aquele impulso que nos faz avançar para uma compra. Siga!! Se me vão tirar um bocado do tendão osso-rotuliano para reconstruir o ligamento, acho que mereço um mimo de antecipação...

Here comes the rain again!

Viva a chuva! Os ventos fortes! E o frio!


As pessoas queixam-se, são obrigadas a fazer qualquer coisa ou mesmo a deixar de o fazer. É bom!


Nestas alturas é que se percebe quem é que manda aqui! Não é o "homem", por muito que possa parecer! É a Natureza! E durante meses passamos ao lado desta realidade.


É tão bom quando percebemos que dependemos da Natureza e não do "homem".


E olhem que eu prefiro o calor ao frio! Mas eu sou homem. Não mando nada!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Artelho


Depois de um mês a "encanar" a perna à rã, fiquei a saber - finalmente - o que se passa no joelho.
Forniquei isto tudo, ao níbel do ligamento cruzado anterior e, portanto, resta refazê-lo com recurso a um tendão que vem não sei de onde.
Siga! Apresente-se o orçamento e faça-se a obra.

Esta coisa de aproveitar tecidos do nosso corpo para zonas afectadas parece-me um bom sistema.
Aliás, atendendo ao que se passa no país, sugeria que se falasse com alguns dos melhores gestores mundiais e pedissemos para lhes fazermos uma biópsia da zona no cérebro responsável pelas capacidades de cálculo e enxertássemos esse bocado na cabeça dos nossos responsáveis politicos, financeiros e bancários.
O que temos ouvido nas últimas semanas revela uma total falta de noção do que é o bem público, o exercício de cargos públicos. Apetece desistir deste país e deixá-lo em pousio uns anos.
Mas tenho uma proposta que alguns podem classificar como mais radical. Defendo-a há uns anos e é a seguinte:
Pegamos nos responsáveis políticos, autárquicos, empresariais, etc com mais de 45 anos - já perceberam qual é a grupeta de que falo de certeza - e eliminamo-los a todos. Sem compaixões, sem excepções. E não me venham com o argumento que estou a ser extremista!

A verdade é que este país está a saque há mais de 30 anos. As lutas entre a Opus Dei e a Maçonaria pelo poder - patético dada a dimensão e importância de Portugal - têm provocado uma rotação da clientela relativamente à pouca riqueza do país. Com tudo isto - que nos tem sido apresentado como a saudável luta democrática - nós, os mais novos, ficamos à espera que Portugal se aproxime das médias europeias.

Basta atravessar a fronteira para se perceber onde os outros estão e onde nós todos podiamos estar.
Andamos coxos e há demasiado tempo.

Verga mas não quebra


Estes dois "miúdos apatronados" são mesmo patrons. Sucedem-se as provas! Até nas lesões que têm de enfrentar! São problemas físicos ao nível de atletas de alta competição, desculpem, de altíssima competição.


"... Ah e tal tenho um pulsinho ligeiramente torcido" - Não!
"... Com um camandro lixei uma unhita do pé" - Nada disto!
"... Eh pá! Tenho uma variz que não me deixa andar" - Também não!
"... Catano, tenho de arrancar um molar que até me está a dar dores nas costas" - Nicles!
"... Ui! Que tenho bicos de papagaio (onde quer que isso cresça ou apareça, nem sei)" Népias!

O que estes miúdos enfrentam são lesões capazes de fazer capas de jornais:
"Menisco obriga Patron a parar"
"Cruzados mandam Patron para o estaleiro"
"Cirurgia ao joelho de Patron correu bem"
"Patron recupera mais rápido do que o previsto"
"Joelho de Patron de KO a OK em menos de nada"
"Patron volta a espalhar magia depois da paragem"
"Joelho de Patron verga mas não quebra"

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sem nome


Quem nasce torto tarde ou nunca se endireita, já dizia a minha bisavó.

Rapazes sem nome, porquê? Tanta gente todas as semanas no mesmo sítio, com o mesmo objectivo e não houve ninguém que se lembrasse de nada a não ser de que não iam ter nome? Forma-se um grupo para apoiar um clube cujo nome é conhecido por todo o Mundo e nem isso os motivou a fazer qualquer referência na sua identidade? Oh diacho! Aqui há gato! Mas também há gato nas claques com identidade de referência aos clubes. Isto do movimento "ultra" faz-me confusão quando associado ao desporto! Não percebo mesmo. Se associado a algum braço armado da Al Qaeda, já faz mais sentido nesta minha carola.

Para mim, o que é bonito nas bancadas é ver o apoio incondicional à equipa, sem gasto de energias a ofender adversários e árbitros. Repito "apoio incondicional" porque este é que mostra amor pelo clube, puxa-se pela equipa mesmo quando se está a perder - uma forma de também ajudar e fazer parte espectáculo. Como se vê, por exemplo, nos EUA em jogos de basket, ice hockey, etc.. Neste caso os exemplos que chegam do outro lado parecem-me bons.

Por causa dos adeptos, dos dirigentes e de muitos jogadores às vezes tenho a certeza que o futebol profissional, em Portugal, não é desporto. Que pena! Podia ser apaixonante!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Deslocação Apatronada


Nada como sair daqui para a cabeça arejar e conseguirmos ver o buraco onde estamos com mais clareza. Milhões de pessoas em movimento em Londres acabam por revelar o "bairro" que é Lisboa. Confusão constante; gente de todas as cores, lugares, géneros; cada um na sua. A tão falada crise pouco se nota para quem chega de fora. Lojas sempre cheias, ritmo frenético e um turismo constante.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Posso ser eu...

Há momentos em que me apetece partir tudo o que está à volta.
Até me considero um tipo tranquilo, mas quando ouço ou observo certas coisas, é-me muito difícil ficar indiferente.
Em Portugal temos, felizmente ou infelizmente, exemplos diários.
Na política temos negociatas que cheiram mal à distância - veja-se o caso Liscont e os contentores à beira do Tejo - e que revelam uma profunda falta de respeito pela inteligência mínima de qualquer cidadão/contribuinte. Esta espécie de gente que nos governa - ou se governam a eles próprios - trata dos interesses comuns com um desprezo impressionante. Funcionam como se nada lhes pudesse ser apontado, com uma triste e incompreensível falta de noção do que é ocupar um cargo público.
Claro que têm que prestar esclarecimentos!
É óbvio que têm que nos explicar o que se passa porque somos nós que votamos e somos nós que contribuimos todos para os rendimentos que têm!
E isto não tem nada a ver com ser de esquerda ou de direita. Caguei para isso há muito tempo.
Já perdi a paciência para o nível zero de civismo do João Jardim; a arrogância e calculismo político de tipos como o António Costa ou o Santana, a charlatanice do Major ou da Felgueiras; o moralismo fácil e falso do Portas e do Louçã.
Não há paciência. Vivem no mundo à parte e bem podiam ficar por lá.
Mas a política não é a unica.
Tenho observado também que alguns dos nossos humoristas andam a perder a graça a uma velocidade galopante. Nomeadamente, os Gato Fedorento. Há medida que se vão institucionalizando e acomodando - digo eu - passam a achar que têm uma relevância social superior à que, de facto, têm.
Afastam-se da rua e fecham-se, por vontade própria ou comercial, numa redoma. Também nestes casos vemos traços de alguma arrogância latente. Com isso aumenta a dificuldade em verem o ridículo neles próprios. Ando a ouvir muito:
"Eu acho que", "Penso que", "Seria melhor isto ou aquilo".
Meus amigos, estão aí para nos entreter. Ponto final parágrafo.
O problema é que, mesmo trabalhando numa àrea como a do Humor, começam a levar-se muito a sério como profissionais do humor. Como se tivessem uma qualquer responsabilidade social.
Claro que o mercado aqui também complica toda esta equação. Quem tem sucesso, explora a receita até dar e depois é substituido por outro. Esquecem-se de se reinventar e para que isso aconteça, é fundamental que não se levem muito a sério. Mesmo que sejam humoristas!

M&M


O Partido da Nova Democracia está em testes, cansou-se de ser um partido à imagem do CDS/PP, estratégia falhada à partida e nem vale gastar o teclado a explicar porquê.
Manuel Monteiro e toda a sua astúcia, que de resto o acompanha desde sempre, decidiu que o seu partido (sim porque o partido é dele, quando alguém não se lembra da nomenclatura da ND diz “é o partido do Manuel Monteiro, aquele que era do CDS”) tinha de mudar de atitude e lembrou-se de passar a adoptar o estilo activista, da polémica e da reacção a pisar a lei, para ser ouvido e falado. “Onde é que vamos experimentar isto?”, pensou. E em mais um rasgo de astúcia resolveu começar no único Parlamento em que tem lugar, uma coisa mais pequenina, tipo “Barbie no hemiciclo” (em colaboração com o mundo dos brinquedos do Continente prepara-se para atingir o maior sucesso neste Natal).
A casa do senhor deputado novo democrata chegou uma caixa em correio azul, com uma bandeira, bem dobrada e ainda com vincos de ter sido passada a ferro, juntamente com um bilhetinho que dizia: “Como ninguém nos ouve em lado nenhum, muito menos no reino do senhor Alberto João, pode ser que nos vejam. Por isso caro Coelho desfralde esta bandeira no parlamento madeirense, escusa de ser no lugar do social democrata Jaime Ramos, porque também ninguém o conhece e estaríamos, se isto resultar, a dar-lhe visibilidade. Juntamente envio também um cassete VHS com intervenções dos que defendem os animais à porta das touradas para que percebam a atitude que eu gostava que o nosso partido passasse a ter. Cumprimentos”.
Por aqui se pode perceber que a estratégia não resultou em pleno. Então não é que o Coelho com os nervos, porque pensava q a bandeira não era tão grande, deu protagonismo ao Ramos!? Mas o pior foi o espectáculo de insultos típicos de meados do século XX, praticamente tirados dos filmes de António Silva e Vasco Santana, mas a cores. “Meu malandro! Mariola! Você é um malandro, um mariola!”, disse um outro novo activista quando estava a ser corrido do parlamento por ir reclamar a proibição imposta a Coelho após a cena da bandeira. E o próprio Coelho, debaixo de coacção física saiu-se com “O senhor está a cometer um acto incostitucional! Não me pode proibir de exercer as minhas funções!”. O que é isto?! Que linguagem é esta?! É, por acaso, nestes propósitos que os defensores dos animais se fazem ouvir? Assim não! E até estava a tudo a ir muito bem mas faltam claramente "cabrões, filhos da puta e afins" para dar força ao movimento PDN. E aqui a culpa foi do líder! Quem é que o manda apostar no VHS quando o dvd já foi autorizado a entrar na Madeira vai para quase 2 meses!?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Racismo no bolso



Raio da mulher! Parece um tornado da limpeza patrocinado pela Hoover! A minha participação neste blog anda a ser fortemente condicionada pelo barulho de um aspirador de 2800W (praticamente industrial) arraçado de despertador, nunca falha às 8 e meia da manhã.
A parte da minha cabeça que ainda consegue resistir à calamidade doméstica que dá pelo nome “Dona Helena” (Olha!? Mais um furacão com nome de mulher! Hummmm… Começo a desconfiar!) diz-me que o “black power” está com mais força do que nunca. E que há para aí uns manos a tomar conta do mundo e a ganhar mundiais de F1. Na música, na dança, em quase tudo que é desporto, no cinema, na culinária (Qual Jamie Olivier!? “Na Roça Com os Tachos” de João Carlos Silva é que abre o apetite e desperta num gajo o sentimento Michel em que só apetece cortar cebola aos cubinhos e fazer refogados). Acho muito bem! E não estou nesta conversa para manter o bom ambiente em alguns lares luso-angolanos (ou angolano-lusos) onde sei que há um patron a reinar. Nada disso! Agrada-me muito porque acho que o mundo está a precisar de ginga, que branco não tem por muito que tente. Agora só peço que ao tomarem conta do mundo não sejam racistas! Ou se forem, sejam cirúrgicos. “Respect! Peace! Jamaica man! Rasta power brother!”
Por falar em cirurgia, enquanto a Dona Helena mudava o aspirador de divisão ouvi dizer que há para aí uma grande operação em curso neste palco de “stand up comedy” (que dá pelo nome de Portugal). Ao que parece há para aí buracos financeiros a alimentar 2 ou 3 (que se saiba) e que são pagos por 10 milhões (directa e indirectamente). Também aqui, tal como em cima, acho bem! Temos que ser uns para os outros. Todos pelo BPN porque com a nacionalização o BPN passa a ser de todos, ou seja, as dívidas do BPN passam a ser de todos. Mas porque é que, em vez de nacionalizarem uma empresa que precisa que lhe dêem dinheiro, não nacionalizam uma empresa que esteja a dar dinheiro!? Isso é que era ser amigo dos 10 milhões! Ou então têm de assumir as dívidas de todos os que precisam. Vejam lá se o Teixeira dos Santos me liga a dizer: “Senhor mig? Daqui Fernando! Desculpe incomodar mas sei que este mês não lhe dá jeito pagar a prestação da dívida que contraiu para comprar a sua casinha, porque já deve ter torrado o ordenado em coisas que lhe fazem falta para sobreviver e por isso, e por tudo o que já fez por nós e pelo BPN resolvemos nacionalizar a mensalidade de Novembro referente ao seu empréstimo! Espero que não se importe e coloque o orgulho de lado. Temos de ser uns para os outros! Aproveite bem a sua bicicleta nova, os seus ténis, o PES 2009, as massagens, as quilhas novas para a prancha que está a precisar de ser trocada! Tenha o resto de um bom dia e até para o mês que vem!”?
É o ligas! Este racismo é que me preocupa!

Há qualquer coisa de diferente no ar...


Cheira-me que este também é um miúdo apatronado!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Chega de frescuras!

Respeitando a total falta de incoerência do nosso blog, lançamos já um apelo sério.
Há anos começou a aparecer aquela mania meio-apanascada de se beber àgua vinda da Noruega, de uma fonte na Ilha de Java ou das Montanhas Rochosas no Continente Americano. As embalagens com um design impressionante fizeram o que lhes competia. Ou seja, convencer os mais sensíveis ao consumo e às linhas dos objectos. Sabemos de quem falamos Patron mig, certo?
Pois bem, está visto a merda que tudo isto deu.
Milhões e milhões de garrafas consumidas todos os dias.
As lixeiras cheias de garrafas verdes, transparentes, amarelas e o catano!
Para que fiquem a saber, ou só mesmo para vos recordar, cada garrafa leva mil anos a decompor-se. Entidades independentes calculam que para produzir cada litro de àgua engarrafada em embalagem de plástico - PET se quiserem - sejam necessários 3 litros de àgua.
Por ano são gastos 17 milhões de barris de petróleo para alimentar este bicho.
Convirá dizer que os três mais importantes produtores deste tipo de àgua são a Nestlé, Coca-Cola e a Pepsi.
Para concluir basta dizer que nos países ocidentais - que se dão a estas merdices - a àgua del cano tem uma qualidade superior à engarrafada.
Deixem-se de frescuras e comecem a reutilizar a vossa garrafinha de plástico com a àgua que têm nas torneiras das vossas casas, empresas, ginásios, etc.
Estão connosco?


P.S. - O prometido é devido. Conseguimos, depois de várias tentativas, colocar uma coisinha que conta as vossas e nossas passagens por aqui!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Mais boas vindas...

O que queremos é que este seja um espaço em formato tabloide sem que seja sensacionalista.
Queremos que este seja um blog onde não se procure um olhar instropectivo sobre o que nos rodeia. Não temos pachorra para isso.
Queremos um blog feio e visualmente incoerente. Fazemos questão disso.
Apesar de mal sabemos colocar algumas das mariquices existentes na blogosfera, mesmo assim ainda vamos tentar arranjar uma daquelas "coisinhas" que conta as visitas que vão fazer a esta nossa casa. Temos elevadas expectativas de chegar até à dezena. A ver vamos...
Aqui, vamos opinar, avaliar, valorizar e destruir tudo e todos que nos passem pela cabeça. Sem critério, com total incoerência, com muita acidez e azedume.
Gente próxima, distante, colegas, amigos, inimigos, anónimos, conhecidos ou meros parasitas são potenciais alvos da nossa pena.
Esperamos comentários desabridos, ofensas pessoais, eventuais ameaças físicas, mas esse é um risco que corremos com gosto. Chama-nos de tudo que cá estaremos para te mandar aquela parte.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Bem vindos ao maior espectáculo do Mundo!

Magnífico! Óptimo! Maravilhoso! Esplenderoso! Brilhante! Não se pode perder esta oportunidade, que é única!
Quais cavalos anões da Mongólia (que no fundo não passam de rafeiros apanhados à beira da estrada e engordados a ração para porcos)!? Quais trapezistas nórdicos (que afinal são albinos da Cova da Moura habituados a fugir às rusgas)!? Quais mágicos ilusionistas que fazem o impossível acontecer (que podem ser quaisquer dos nossos governantes a fazer omoletes sem ovos ou a fazer um ovo estrelado com caixas de dúzias de ovos)!? Quais palhaços (que afnal também podemos ser nós)!?
Eis que surge o inevitável! Preparem esses monitores e esses olhinhos (logo abaixo da testa) porque aconteceu o que tinha mesmo de acontecer e vai rebentar (forma de expressão)! Agarrem-se bem (sentadinhos na cadeira)! Alimentem-se (de sandochas de carne assada sem manteiga nem molho numa carcaça de ontem e afins que encham mesmo o bucho)! Troquem a fralda (neste caso, a instrução é clara)!
Sustenham a respiração porque... Miúdos Apatronados vão vomitar palavras na auto-estrada da informação como se vomita whisky e vodka entremeados com bifanas, cachorros e "pitas shuarmas" na 24 de Julho!
Por aqui se pode perceber, de forma ligeira, que este blog vai ser muito colorido e de várias texturas no que diz respeito aos temas abordados!
Quanto ao nome escolhido, faz todo o sentido! Como também eram lógicos todos os outros que testamos anteriormente e foram chutados para canto! Mas para continuar a ser sincero "Miúdos Apatronados" até acabou por ser a melhor opção e nós sabemos porquê! É mais do que um nome, é um estilo, uma religião, uma filosofia, uma forma de estar na vida, que não é para todos! "Patrons" há alguns, muito poucos. Miúdos Apatronados só há dois...