terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sem nome


Quem nasce torto tarde ou nunca se endireita, já dizia a minha bisavó.

Rapazes sem nome, porquê? Tanta gente todas as semanas no mesmo sítio, com o mesmo objectivo e não houve ninguém que se lembrasse de nada a não ser de que não iam ter nome? Forma-se um grupo para apoiar um clube cujo nome é conhecido por todo o Mundo e nem isso os motivou a fazer qualquer referência na sua identidade? Oh diacho! Aqui há gato! Mas também há gato nas claques com identidade de referência aos clubes. Isto do movimento "ultra" faz-me confusão quando associado ao desporto! Não percebo mesmo. Se associado a algum braço armado da Al Qaeda, já faz mais sentido nesta minha carola.

Para mim, o que é bonito nas bancadas é ver o apoio incondicional à equipa, sem gasto de energias a ofender adversários e árbitros. Repito "apoio incondicional" porque este é que mostra amor pelo clube, puxa-se pela equipa mesmo quando se está a perder - uma forma de também ajudar e fazer parte espectáculo. Como se vê, por exemplo, nos EUA em jogos de basket, ice hockey, etc.. Neste caso os exemplos que chegam do outro lado parecem-me bons.

Por causa dos adeptos, dos dirigentes e de muitos jogadores às vezes tenho a certeza que o futebol profissional, em Portugal, não é desporto. Que pena! Podia ser apaixonante!

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